Nos últimos anos, a agenda ESG (Ambiental, Social e Governança) tem ganhado força no cenário corporativo global, impulsionada por consumidores mais conscientes, investidores criteriosos e regulamentações cada vez mais rigorosas. Em 2025, empresas de diversos setores estão intensificando seus compromissos com práticas sustentáveis e responsáveis, buscando alinhar seus modelos de negócio às novas expectativas do mercado.
De acordo com um levantamento recente da consultoria PwC, 79% dos investidores afirmam que consideram fatores ESG na tomada de decisão. Além disso, empresas que adotam práticas sustentáveis estão conseguindo melhores avaliações de crédito e atraindo maior volume de capital. Esse movimento reflete uma mudança estrutural no mercado financeiro, que já não vê mais a sustentabilidade apenas como um diferencial, mas como um requisito essencial.
No Brasil, grandes corporações vêm anunciando metas ambiciosas para reduzir sua pegada de carbono, melhorar a diversidade interna e reforçar a transparência em sua governança. Um exemplo é o setor de energia, onde empresas de petróleo e gás estão investindo pesadamente em fontes renováveis, como eólica e solar, para reduzir suas emissões e se preparar para um futuro de baixo carbono.
Além do impacto financeiro, a adoção de práticas ESG também influencia a reputação corporativa. Pesquisas apontam que consumidores estão cada vez mais dispostos a pagar um valor maior por produtos e serviços de empresas comprometidas com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Isso reforça a necessidade de ações concretas e mensuráveis, evitando o chamado greenwashing, prática em que empresas promovem uma falsa imagem sustentável sem mudanças reais.
Especialistas apontam que, nos próximos anos, a regulamentação sobre ESG deve se tornar ainda mais rígida, com novas exigências de relatórios de impacto e transparência nos negócios. Empresas que saírem na frente e se adaptarem rapidamente a essas mudanças estarão melhor posicionadas para crescer e se destacar no mercado.
O avanço da agenda ESG mostra que a sustentabilidade não é mais uma opção, mas um caminho inevitável para o sucesso empresarial no século XXI.
Por: Instituto Bertol de Direito, Conformidade e Normas Internacionais